domingo, 14 de setembro de 2014

LIBERDADE AINDA QUE DE TARDINHA




Entre vales verdejantes,  a alma passeia.

Alguns ipês ainda iluminam o céu, disputando o brilho com o clarão da lua.
Prossigo.

Passeio descuidada pelo meu quintal...
flores, flores e mais flores se ajeitam na perspectiva da máquina fotográfica.

O voo da liberdade se expande na rasante do rio.

Sou tão livre, tão livre, até porque  o teto da cozinha são colunas formando um arco íris.
Cores a iluminar a vida: flores, borboletas, beija-flores a adocicarem o bico no mel natural da natureza mãe.

A cidade acolhe  fantasias e ausências.
Ausências segredadas no abrir e fechar dos olhos, na energia mutante que embriaga a vida.

Vida, doce vida , na cumplicidade do viver.

Viver de asas abertas, sonho sonhado na liberdade,
liberdade que abriga a menina levada,
levada ao perscrutar o voo do pássaro,
pássaro altivo na languidez morna do domingo.

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