quarta-feira, 22 de abril de 2015

SOLITUDE DA MANHÃ



De mansinho saio da realidade que desenhei com ternura e me transformo numa pavoa bonita que se explode em cores e explode num tom colorido, multifacetado em alaridos  multicores.

Continuo livre. O soprar do vento e a doçura da cerveja saculejam a saia e me fazem cantarolar de alegria.


O tempo sopra a meu favor...
As surpresas da vida fofolecem a vida, que ,traiçoeira mostra um caminho equivocado contra a solidão.

Mas a ternura da manhã desperta o engano sombrio e ilumina a cor da alegria...

Tenho a felicidade saltitante, nem que seja por segundos alternados pela sombra da solidão!

Saltito em direção ao brilho do sol, à luz das estrelas, à insensatez do desejo que não morreu.

Estou aqui, vento bonito... Leva-me sem direção ao caminho sem marcas, sem passado, sem agonia!

E num abraço frenético, me deslancho no afeto que me aguarda  à insensatez do desejo que palpita em sete cores, o colorido do arco iris.

Estou aqui meu ébano bonito e carregado de cores.

Cores que colorem de vida o caminho da solidão.




segunda-feira, 13 de abril de 2015

VAZIO A DOIS

Do, Ré, Mi, Fá, SOl, Ré  Lá , Mi...

Me faça entender porque tanto vazio na escala musical...

Vazio cheirando a sabonete, a solidão a dois.

Dois seres no mesmo espaço,um amor perdido na imensidão do ser...

Estamos aqui! Sós.

Solitude  que se multiplica na escuridão da noite, na leveza estúpida da solidão!

terça-feira, 7 de abril de 2015

DIAS AZUIS



O coração vadio derrete-se de ternura.
O passado brinca de esconde esconde com as surpresas que acalentam o coração.
Surpresas antes desejadas concretizam-se na imensidão do ser.

Nada de fantasias sonhadas no vazio das noites maldormidas.
A realidade se configura com toda a beleza do jardim em flor que acalentou a solidão de quem acreditou na verdade que um dia chegaria no universo vivo de quem espera dias azuis.

Dias azuis, longe de fantasias algozes a saculejarem de medo o coração bobo, mas esperto ao separar o joio do trigo.

Joio a ser queimado na fogueira malsã de um breu esfumaçado de maledicências.

Trigo a desabrochar no campo dourado, irradiado pela luminosidade iridescente da luz solar.

Sonho meu,
Estou aqui.