Perseguem a mim fantasmas horripilantes,
ou quem sabe, amantes da solidão.
Acho que amantes da solidão
e do borbulhar de notas musicais formando um chorinho.
Chorinho que ainda ilumina a alma de poucos,
ou muitos, se considerarmos a ousadia do bom gosto...
Em cada nota musical, a alma transcende em belezas sadias e de volúpias
volupudiadas em dedilhar dos dedos que perseguem o som.
Minto. Não perseguem o som: deixam a alma transbordar em alívio
para a solidão.
A alma se completa a si mesma no rodilhar do som a verdejar esperanças.
Esperanças de que a sensibilidade volteia o mundo,
Esperanças de que o mundo tem jeito,
Até eu tenho conserto...
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