quinta-feira, 18 de setembro de 2014

ACASO


Encontrei, assim por acaso
Uma pessoa em minha vida...

Gosta de cores, de arte, pinturas, e do arco íris.

Fez-me bem.
Deixou impregnado no peito o desejo de vê-lo novamente,
várias vezes,
para que a leitura seja feita!

Vontade de entender sua linguagem, seus silêncios, pausas...
Continuo aqui,
analisando a solidão e o amor incondicional à cidade onde moro hoje.

Quero a rosa mais linda do quintal que enfeita a vida que desfruto,
pra enfeitar de luzes as paredes do ser que se faz em si.


Que cada dia seja o momento da espera, o dia de chuva a banhar o verde das montanhas,

Chuva a cair nas cabeceiras; nascentes carentes do seu afagar
que se transforma em vida.

O rio e eu agradecemos a água jorrada no silencio da dor que acompanha o preço que se paga
por uma solidão,

Solidão preenchida pelo anonimato das águas da chuva,
Solidão que se faz criança no olhar preenchido diante da cruz.

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