sábado, 19 de março de 2011

Poema do Perdão

Vi em seu olhar a ternura macia e uma voz grave a adoçar a vida de paz.
Antes não queria. Tive medo.
Medo de me deixar envolver pelas auréolas de luz inebriadas pela claridade da lua.
Mas nem tudo está perdido. Medo?
Quem ama se entrega ao abraço que pode ser aconchegante na madrugada cálida de luz.
Luminosidade etérea na versão de um amor adulto, sem as arestas infantis de um relacionamento.
Quero. E daí?
A maturidade não alcançada no tempo certo invalidou o querer de uma mulher.
Mulher que hoje se lambuza da esperança de um novo amanhecer.
Amanhecer a encher de luz e promessas um amor amadurecido
Pela dureza do não, consequência de frases malditas,
já perdoadas pelo coração singelo da mulher.

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