sábado, 26 de março de 2011

Acontecimentos

Trago a alma em frangalhos, faísca da dor que acompanha o dia a dia.
O amor que sonhava ter se perdeu diante das palavras da cigana,
que viu um lado da moeda.
Não foi capaz de ler o coração cheio de esperanças de alguém que esperou o amor.
Não me permito a desistência.
Ainda terei a alma pura de alegria ao dividir amores, ao saborear o café quente em noite de lua.
Seremos felizes.
O serpentear da maldade fará volteios longe do abraço morno da manhã.
E sobre duas rodas caminharemos pelo entardecer da cidade
rumo ao aconchego doce do ninho que nos espera.
Ternura abraçada ao abraço arrepiante ante o alvorecer.
E durante o dia risos molhados ante o beijo quente no tocar de linguas sedentas de prazer.
E nada fará com que o esperado se descubra de verdades diante do calor de corpos
que se desnudam ante acontecimentos esperados após a solidão de quem ama.

Para N.H

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