quarta-feira, 23 de março de 2011

Espera

Espero pelo meu amor contando nos dedos os momentos que faltam para nosso encontro.
Não mais um encontro abortado pela escuridão do medo, mas um momento de paz,
só nosso, seja na escuridão da noite, seja na luz da manhã.
Meus abraços serão seus abraços e tantos beijos a clarearem noites de espera,
espera aflita de um encontro vazio que se perdeu na chuva.
Nada mais além:corpos a se tocarem, a se conhecerem na doce madrugada.
Nunca mais o desaconchego provocado pelo medo.
Agora, risadas plenas a preparar o slow food.
Cabelos ao vento em plena tarde,brilho galego à luz do sol.
E sorrisos, sorrisos plenos a adocicarem o sabor do encontro,
que se prolongará pela eterna madrugada.
Para N.H

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