quarta-feira, 28 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Hoje não quero falar da dor que irrompe meus dias.
Quero falar do vinho e do sabor da uva na boca,
assim como o gosto do amor.
Amor que clareia a alma e se faz presente o tempo todo.
Amor que se faz constante quando você cozinha e transforma o essencial
em algo aprazível aos olhos e ao paladar.
A dor, ora, a dor passa assim como passam os bando de maritaca pela sua vida.
A dor, ora a dor, é finita como o breu das nuvens.
A dor é passageira, é um vento leve que se faz presente e logo vai embora.
O vinho deixa na boca um sabor de uva pisada durante o canto da colheita da uva.
A uva se desmancha em prazer pelo fogo do fogão que transforma em gozo a arte de ser feliz...
Quero falar do vinho e do sabor da uva na boca,
assim como o gosto do amor.
Amor que clareia a alma e se faz presente o tempo todo.
Amor que se faz constante quando você cozinha e transforma o essencial
em algo aprazível aos olhos e ao paladar.
A dor, ora, a dor passa assim como passam os bando de maritaca pela sua vida.
A dor, ora a dor, é finita como o breu das nuvens.
A dor é passageira, é um vento leve que se faz presente e logo vai embora.
O vinho deixa na boca um sabor de uva pisada durante o canto da colheita da uva.
A uva se desmancha em prazer pelo fogo do fogão que transforma em gozo a arte de ser feliz...
sábado, 24 de abril de 2010
Enquanto espero
O amor é bálsamo que alivia as feridas do coração
É sentimento inexplicável que conduz a um desejo de viver,
viver o macio das ondas a banharem pés e molhar o rosto misturado em lágrimas.
Andar entre nuvens, viajar pelas montanhas, nadar em cachoeiras, esperar pela lua, essa menina insubordinada que escapole das nuvens que a escondem e se coloca linda no céu!
O amor provoca vertigens, busca lábios entontecidos de prazer,
E se faz presente na vida solitária de hoje...
Teclas do computador trazem a resposta: estou aqui, mulher!
E a mulher se torna corajosa no gingado florido da paixão.
A mulher sabe esperar: Carpe diem!
De minuto em minuto aguarda a maciez das palavras que a fazem viver.
E o coração ferido, se escama em luzes, atropelando a vida que se faz vida...
Júlia Carolina da Cunha. 24/04/10
É sentimento inexplicável que conduz a um desejo de viver,
viver o macio das ondas a banharem pés e molhar o rosto misturado em lágrimas.
Andar entre nuvens, viajar pelas montanhas, nadar em cachoeiras, esperar pela lua, essa menina insubordinada que escapole das nuvens que a escondem e se coloca linda no céu!
O amor provoca vertigens, busca lábios entontecidos de prazer,
E se faz presente na vida solitária de hoje...
Teclas do computador trazem a resposta: estou aqui, mulher!
E a mulher se torna corajosa no gingado florido da paixão.
A mulher sabe esperar: Carpe diem!
De minuto em minuto aguarda a maciez das palavras que a fazem viver.
E o coração ferido, se escama em luzes, atropelando a vida que se faz vida...
Júlia Carolina da Cunha. 24/04/10
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Loucos
Corredores putrefatos, pessoas jogadas,
nenhuma diferença para um campo de concentração.
Ando perdida, sentindo-me princesa na imundície:
imundície de sentimentos, de aparência física, de vida!
Pessoas andam buscando pelo vazio, olhares lunáticos como se a lua fosse
algo inatingível.
Sinto medo! O ser humano não merece passar por isso!
Abraço e beijo o meu lunático e mentiria se dissesse que não saí aliviada!
Covarde!
A pessoa que luta pela doença mental encontra-se enjaulada, presa, perdida,
mendigando ginba de cigarro a quem possa oferecer.
Volto pra casa enojada de mim mesma.
Não mereço amor, se fujo da caridade.
Não mereço amor se fujo do meu irmão.
Não mereço amor se fujo de mim mesma!
nenhuma diferença para um campo de concentração.
Ando perdida, sentindo-me princesa na imundície:
imundície de sentimentos, de aparência física, de vida!
Pessoas andam buscando pelo vazio, olhares lunáticos como se a lua fosse
algo inatingível.
Sinto medo! O ser humano não merece passar por isso!
Abraço e beijo o meu lunático e mentiria se dissesse que não saí aliviada!
Covarde!
A pessoa que luta pela doença mental encontra-se enjaulada, presa, perdida,
mendigando ginba de cigarro a quem possa oferecer.
Volto pra casa enojada de mim mesma.
Não mereço amor, se fujo da caridade.
Não mereço amor se fujo do meu irmão.
Não mereço amor se fujo de mim mesma!
Loucos
Andei entre loucos, loucos perdidos na solidão
e na perda da sensatez.
Nenhum parecia triste, todos sorriam e deliravam sob o impossível.
Divagavam sobre coisas e sentimentos perdidos ou achados em sua lucidez.
Afinal, que é ser louco?
É perder a razão ditada pelos homens ditos normais?
Entre o movimento da loucura, sai um rabecão.
Algum deles cansou-se da busca diária da normalidade e decidiu voar.
E voou.
O céu estava azul e o sol refletia a indiferença dos companheiros.
Da próxima vez serei eu, pensava um deles.
E eu saí dali acobertada pelo anjo da guarda que secou minhas lágrimas.
Eu fui meu anjo. As mãos acariciaram o rosto para clarear a visão do céu.
O céu é azul e o sol se faz presente até o brilho da lua crescente.
e na perda da sensatez.
Nenhum parecia triste, todos sorriam e deliravam sob o impossível.
Divagavam sobre coisas e sentimentos perdidos ou achados em sua lucidez.
Afinal, que é ser louco?
É perder a razão ditada pelos homens ditos normais?
Entre o movimento da loucura, sai um rabecão.
Algum deles cansou-se da busca diária da normalidade e decidiu voar.
E voou.
O céu estava azul e o sol refletia a indiferença dos companheiros.
Da próxima vez serei eu, pensava um deles.
E eu saí dali acobertada pelo anjo da guarda que secou minhas lágrimas.
Eu fui meu anjo. As mãos acariciaram o rosto para clarear a visão do céu.
O céu é azul e o sol se faz presente até o brilho da lua crescente.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Lobo do homem
Mato um leão por dia.
Alguns são criados por mim, outros não.
Outros são frutos diários da convivência humana,
na triste verdade: homem lobo do homem.
Mas minha alma é leve como pluma.
Não engulo mais sapos e os leões, criados por mim ou reais são pisoteados
com a delicadeza das palavras.
Pra isso serve o divã do guru que acompanha meus passos, um a um.
Nossa conversa semanal ativa neurônios e deixa lúcida a mente louca
da mulher que ama.
Ama com os pés no chão e, de longe acaricia a juba de leões espertos.
Mas agora piso na medida dos limites: nada me fere.
Exorcizo os demônios que se fazem presentes no clarear do dia.
A noite, tenho meu amor. Amor que se faz sonho na claridade da lua
ou da luz das estrelas.
Amanhã é outro dia...
Alguns são criados por mim, outros não.
Outros são frutos diários da convivência humana,
na triste verdade: homem lobo do homem.
Mas minha alma é leve como pluma.
Não engulo mais sapos e os leões, criados por mim ou reais são pisoteados
com a delicadeza das palavras.
Pra isso serve o divã do guru que acompanha meus passos, um a um.
Nossa conversa semanal ativa neurônios e deixa lúcida a mente louca
da mulher que ama.
Ama com os pés no chão e, de longe acaricia a juba de leões espertos.
Mas agora piso na medida dos limites: nada me fere.
Exorcizo os demônios que se fazem presentes no clarear do dia.
A noite, tenho meu amor. Amor que se faz sonho na claridade da lua
ou da luz das estrelas.
Amanhã é outro dia...
Madrugada
A madrugada ilumina o céu num clarão estonteante.
O sono não existe e os sonhos há tempo já se foram.
O silêncio da casa acalma o coração iridescente com a luz que vem de fora.
Slow food! É isto: vou preparar o alimento do físico que acompanhará o desgastar
macio do intelecto.
O café coado exala seu cheiro pela casa, permitindo que o desejo salive de vontade de beber do seu mistério.
A madrugada tem seus segredos e estrelas ainda ajudam a iluminar o céu nesse parto de luz.
O canário belga arregala seus olhinhos, sem entender movimentos fora da rotina.
O mundo ainda vale a pena.
Basta esperar pelo seu canto que virá com o azul do céu.
Júlia Carolina. 20/04/2010
O sono não existe e os sonhos há tempo já se foram.
O silêncio da casa acalma o coração iridescente com a luz que vem de fora.
Slow food! É isto: vou preparar o alimento do físico que acompanhará o desgastar
macio do intelecto.
O café coado exala seu cheiro pela casa, permitindo que o desejo salive de vontade de beber do seu mistério.
A madrugada tem seus segredos e estrelas ainda ajudam a iluminar o céu nesse parto de luz.
O canário belga arregala seus olhinhos, sem entender movimentos fora da rotina.
O mundo ainda vale a pena.
Basta esperar pelo seu canto que virá com o azul do céu.
Júlia Carolina. 20/04/2010
sábado, 17 de abril de 2010
Insensatez
Ouço Chico na voz de Oswaldo Montenegro,
a roda gira , os sentimentos dançam em sua voz.
Ainda bem que existem poetas. Poetas que respiram o vazio que soa alto,
depende de você.
Você é que tem sentimento pra entender os versos ditados pela dor.
Eu sinto o vazio deixado pela insensatez de amar.
Amar o que foi dito, o que foi sentido. Mentira!
O amor fere a pele, desfola as camadas do coração, se faz gente.
O amor se faz doer.
O amor é cabelo macio de se acariciar, punhalada ferida.
O amor é isto . Ou aquilo.
a roda gira , os sentimentos dançam em sua voz.
Ainda bem que existem poetas. Poetas que respiram o vazio que soa alto,
depende de você.
Você é que tem sentimento pra entender os versos ditados pela dor.
Eu sinto o vazio deixado pela insensatez de amar.
Amar o que foi dito, o que foi sentido. Mentira!
O amor fere a pele, desfola as camadas do coração, se faz gente.
O amor se faz doer.
O amor é cabelo macio de se acariciar, punhalada ferida.
O amor é isto . Ou aquilo.
Amor possível
O coração está feliz.
Bate diferente porque o amor chega de mansinho.
Todo corpo estremece num movimento gratuito de prazer.
Chamas de velas iluminam o cenário de corpos deleitando-se em arrepios.
Pés se entrelaçam enquanto bocas murmuram palavras de desejos e
entontencida de alegria rimos rios de alegria, porque a espera foi longa.
Meu amor é tímido como eu:juntos falamos ao mesmo tempo,sobre temas, aproveitando o tempo
que supostamente vivemos.
Somos felizes: os olhos se cruzam e o corpo exala perfumes de prazer.
Tudo é possível quando se acredita no amor.
Até sonhar, porque o desejo que se sonha enche de possibilidades o viver
de quem acredita no amor.
E o amor existe. É só desejar.
Bate diferente porque o amor chega de mansinho.
Todo corpo estremece num movimento gratuito de prazer.
Chamas de velas iluminam o cenário de corpos deleitando-se em arrepios.
Pés se entrelaçam enquanto bocas murmuram palavras de desejos e
entontencida de alegria rimos rios de alegria, porque a espera foi longa.
Meu amor é tímido como eu:juntos falamos ao mesmo tempo,sobre temas, aproveitando o tempo
que supostamente vivemos.
Somos felizes: os olhos se cruzam e o corpo exala perfumes de prazer.
Tudo é possível quando se acredita no amor.
Até sonhar, porque o desejo que se sonha enche de possibilidades o viver
de quem acredita no amor.
E o amor existe. É só desejar.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Viajo pelas profundezas do ser.
Faço uma limpeza a cada dia, a cada momento.
Tudo é limpo pela viagem ao interior em busca da cura das feridas.
Diz o guru que colocarei no lugar a mim...
EU... como assim?
O vazio continua num ambiente arejado e florido.
Perfume de bromélias encharcadas pelas águas da chuva lenta.
Penso : como cuidar da alma, corpo,coração?
A viagem continua: a música entra em mim,tentando preencher o vazio.
Mas é pouco.
Definitivamente o vazio é extenso e a espiritualidade é vã.
O canário canta redescobrindo a vida.
E eu assobio em busca da luz!
Faço uma limpeza a cada dia, a cada momento.
Tudo é limpo pela viagem ao interior em busca da cura das feridas.
Diz o guru que colocarei no lugar a mim...
EU... como assim?
O vazio continua num ambiente arejado e florido.
Perfume de bromélias encharcadas pelas águas da chuva lenta.
Penso : como cuidar da alma, corpo,coração?
A viagem continua: a música entra em mim,tentando preencher o vazio.
Mas é pouco.
Definitivamente o vazio é extenso e a espiritualidade é vã.
O canário canta redescobrindo a vida.
E eu assobio em busca da luz!
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Amor em mim
Agir além das forças é suicidio.
Ajo de acordo com meu poder de sedução.
Trago em meu peito a síndrome do limite
que reduz a velocidade do pensamento e
retarda ações inconsequentes.
Vejo o céu estrelado sobre minha cabeça:
penso em mim. Só em mim.
Quero estar pronta para o meu amor que chega de mansinho.
A estupidez avara da religião que me perdoe:
Ser maninha é outra coisa.
É respeitar o limite do outro e não colocar a cabeça a premio.
Ajeito meu corpo no macio do edredon, rezo rezadinho e durmo o sono dos anjos.
Me amo.
Ajo de acordo com meu poder de sedução.
Trago em meu peito a síndrome do limite
que reduz a velocidade do pensamento e
retarda ações inconsequentes.
Vejo o céu estrelado sobre minha cabeça:
penso em mim. Só em mim.
Quero estar pronta para o meu amor que chega de mansinho.
A estupidez avara da religião que me perdoe:
Ser maninha é outra coisa.
É respeitar o limite do outro e não colocar a cabeça a premio.
Ajeito meu corpo no macio do edredon, rezo rezadinho e durmo o sono dos anjos.
Me amo.
terça-feira, 13 de abril de 2010
Não quero ser rodeada pelo medo.
O mundo gira, momentos bons entranham na vida
e a razão fala mais alto, apesar da poesia.
A luta corre em busca de versos condizentes com o prazer.
Ele é tão simples: baseia-se na ternura de um olhar, no sim
de alguém que entende momentos, de ritos de passagem "as vezes de perda".
Mas o amor e o canto trazem pra perto soluções que você achava impossíveis.
Impossível é não crer no sim, na verdade divina que rodeia o coração.
Coração que cavalga na sensatez da vida, apesar da persistência da poesia.
A poesia diz sim à razão.
E a razão torna-se doce com a chegada do amor.
Amor passageiro, amor diluido na sensatez do toque coberto da meninice
do afeto quase infantil.
E viva o amor que traz a razão...
Razão esta que não embobece o coração.
Deixa-o viver, entre sorrisos e sono entontecido da razão!
Razão...
O mundo gira, momentos bons entranham na vida
e a razão fala mais alto, apesar da poesia.
A luta corre em busca de versos condizentes com o prazer.
Ele é tão simples: baseia-se na ternura de um olhar, no sim
de alguém que entende momentos, de ritos de passagem "as vezes de perda".
Mas o amor e o canto trazem pra perto soluções que você achava impossíveis.
Impossível é não crer no sim, na verdade divina que rodeia o coração.
Coração que cavalga na sensatez da vida, apesar da persistência da poesia.
A poesia diz sim à razão.
E a razão torna-se doce com a chegada do amor.
Amor passageiro, amor diluido na sensatez do toque coberto da meninice
do afeto quase infantil.
E viva o amor que traz a razão...
Razão esta que não embobece o coração.
Deixa-o viver, entre sorrisos e sono entontecido da razão!
Razão...
domingo, 11 de abril de 2010
Chamas
Hoje o coração ardeu em chamas:
Olhar em volta ou fugir em busca do sonho.
Em volta, leões rugem.
Na imaginação a casa é cheia de flores e amigos.
Vinho seco acompanha o peixe feito com maestria.
Mas o rugido é feroz e olhos arregalados apavoram a menina.
Menina que insiste em não crescer.
O mundo da lua é seu faz de conta e a luz etérea abraça a vida,
Vida encantada, rodeada de argumentos doces,
faz de conta que assusta a concretude:
Esta menina não tem jeito: Vive no mundo da lua,
entre bromélias, hortências e o canto mavioso do canário belga.
Acorda menina! Acorda, mulher!
O leão é domável e para a escuridão, existe a lamparina...
Lamparina que faz dançar a sua luz ao som do violino!
Olhar em volta ou fugir em busca do sonho.
Em volta, leões rugem.
Na imaginação a casa é cheia de flores e amigos.
Vinho seco acompanha o peixe feito com maestria.
Mas o rugido é feroz e olhos arregalados apavoram a menina.
Menina que insiste em não crescer.
O mundo da lua é seu faz de conta e a luz etérea abraça a vida,
Vida encantada, rodeada de argumentos doces,
faz de conta que assusta a concretude:
Esta menina não tem jeito: Vive no mundo da lua,
entre bromélias, hortências e o canto mavioso do canário belga.
Acorda menina! Acorda, mulher!
O leão é domável e para a escuridão, existe a lamparina...
Lamparina que faz dançar a sua luz ao som do violino!
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Madrugada
Meu leão dorme.
Aquietou-se com afagos medicamentosos
e confidências proferidas no divã.
Dores, feridas abertas se fecharam diante de palavras sábias do guru.
Mas vários leões existem pelo mundo vadio da dor.
Pessoas sofrem com seu rugido e unhadas ferozes.
E a calma que acariciava a vida transforma-se:
Medo, solidão brotam do fundo da noite.
Madrugada chega sem que o sono brote da alma.
E esta alma fagueira transforma-se em breu.
Breu sem estrelas e um vento frio a soprar a dor.
Solitude? Não. Solidão.
Júlia Carolina. 08/04/10
Aquietou-se com afagos medicamentosos
e confidências proferidas no divã.
Dores, feridas abertas se fecharam diante de palavras sábias do guru.
Mas vários leões existem pelo mundo vadio da dor.
Pessoas sofrem com seu rugido e unhadas ferozes.
E a calma que acariciava a vida transforma-se:
Medo, solidão brotam do fundo da noite.
Madrugada chega sem que o sono brote da alma.
E esta alma fagueira transforma-se em breu.
Breu sem estrelas e um vento frio a soprar a dor.
Solitude? Não. Solidão.
Júlia Carolina. 08/04/10
terça-feira, 6 de abril de 2010
Bem te vi
De vez em quando brinco de esconde esconde...
Esconde sentimentos, esconde alma que
de transparente fica obscura.
Mas o coração serelepe brinca de pula pula com a juventude que me falta:
Falta não: os anos dizem que sim, mas o coração palpita e canta como um bem te vi:
Bem te vi dourado que se banha nas águas mornas da piscina e repousa nos galhos da mangueira.
Bem te vi serelepe, acolhe o bem querer e desfolha o bem me quer...
Bem te vi danado que transborda de alegria um coração magoado,
ferido pela insensatez do mundo.
Esconde sentimentos, esconde alma que
de transparente fica obscura.
Mas o coração serelepe brinca de pula pula com a juventude que me falta:
Falta não: os anos dizem que sim, mas o coração palpita e canta como um bem te vi:
Bem te vi dourado que se banha nas águas mornas da piscina e repousa nos galhos da mangueira.
Bem te vi serelepe, acolhe o bem querer e desfolha o bem me quer...
Bem te vi danado que transborda de alegria um coração magoado,
ferido pela insensatez do mundo.
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