segunda-feira, 26 de abril de 2010

Hoje não quero falar da dor que irrompe meus dias.
Quero falar do vinho e do sabor da uva na boca,
assim como o gosto do amor.
Amor que clareia a alma e se faz presente o tempo todo.
Amor que se faz constante quando você cozinha e transforma o essencial
em algo aprazível aos olhos e ao paladar.
A dor, ora, a dor passa assim como passam os bando de maritaca pela sua vida.
A dor, ora a dor, é finita como o breu das nuvens.
A dor é passageira, é um vento leve que se faz presente e logo vai embora.
O vinho deixa na boca um sabor de uva pisada durante o canto da colheita da uva.
A uva se desmancha em prazer pelo fogo do fogão que transforma em gozo a arte de ser feliz...

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