Corredores putrefatos, pessoas jogadas,
nenhuma diferença para um campo de concentração.
Ando perdida, sentindo-me princesa na imundície:
imundície de sentimentos, de aparência física, de vida!
Pessoas andam buscando pelo vazio, olhares lunáticos como se a lua fosse
algo inatingível.
Sinto medo! O ser humano não merece passar por isso!
Abraço e beijo o meu lunático e mentiria se dissesse que não saí aliviada!
Covarde!
A pessoa que luta pela doença mental encontra-se enjaulada, presa, perdida,
mendigando ginba de cigarro a quem possa oferecer.
Volto pra casa enojada de mim mesma.
Não mereço amor, se fujo da caridade.
Não mereço amor se fujo do meu irmão.
Não mereço amor se fujo de mim mesma!
Não foge, Júlia, tanto que escreve sobre isso....
ResponderExcluirBjs
Luciana, é muito fácil falar quem está de fora... escrevo sobre a minha dor. Não tenho rótulos nenhuns. Sou Júlia Carolina da Cunha. Ponto
ResponderExcluirEstou com você, Júlia
ResponderExcluirNessa sua luta árdua e inglória.
que só se cessará quando a mão de Deus disser BASTA!.
E aí será o descanso eterno.
Júlia, parabens, não tenho palavras para descrever o quanto eu fiquei tocada com suas palavras! continue assim amiga, beijos no seu coração!
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