terça-feira, 20 de abril de 2010

Lobo do homem

Mato um leão por dia.
Alguns são criados por mim, outros não.
Outros são frutos diários da convivência humana,
na triste verdade: homem lobo do homem.
Mas minha alma é leve como pluma.
Não engulo mais sapos e os leões, criados por mim ou reais são pisoteados
com a delicadeza das palavras.
Pra isso serve o divã do guru que acompanha meus passos, um a um.
Nossa conversa semanal ativa neurônios e deixa lúcida a mente louca
da mulher que ama.
Ama com os pés no chão e, de longe acaricia a juba de leões espertos.
Mas agora piso na medida dos limites: nada me fere.
Exorcizo os demônios que se fazem presentes no clarear do dia.
A noite, tenho meu amor. Amor que se faz sonho na claridade da lua
ou da luz das estrelas.
Amanhã é outro dia...

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