Vi em seu olhar a ternura macia e uma voz grave a adoçar a vida de paz.
Antes não queria. Tive medo.
Medo de me deixar envolver pelas auréolas de luz inebriadas pela claridade da lua.
Mas nem tudo está perdido. Medo?
Quem ama se entrega ao abraço que pode ser aconchegante na madrugada cálida de luz.
Luminosidade etérea na versão de um amor adulto, sem as arestas infantis de um relacionamento.
Quero. E daí?
A maturidade não alcançada no tempo certo invalidou o querer de uma mulher.
Mulher que hoje se lambuza da esperança de um novo amanhecer.
Amanhecer a encher de luz e promessas um amor amadurecido
Pela dureza do não, consequência de frases malditas,
já perdoadas pelo coração singelo da mulher.
sábado, 19 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Insônia
Viajo pela noite em pensamentos mortíferos a me fazerem companhia na cama macia.
Não consigo dormir. Medicamentos representam balas de camomila e a cabeça gira, gira, sem parar.
Sou um besouro em torno da luz...
Se a luz é apagada, vagueio pela escuridão da noite, rolando na cama que não acalma o ser que deseja dormir.
Levanto.
Saboreio um café que afaga a insônia maldita.
Não há deleite do dormir dos anjos.
O que há é um espaço enorme para um corpo sozinho
e o rosnar de sonhos a morderem minha paz.
Quero dormir.
Sonhar que ando pelos campos floridos de margaridas.
Acordar em paz na luminosidade da manhã.
Não consigo dormir. Medicamentos representam balas de camomila e a cabeça gira, gira, sem parar.
Sou um besouro em torno da luz...
Se a luz é apagada, vagueio pela escuridão da noite, rolando na cama que não acalma o ser que deseja dormir.
Levanto.
Saboreio um café que afaga a insônia maldita.
Não há deleite do dormir dos anjos.
O que há é um espaço enorme para um corpo sozinho
e o rosnar de sonhos a morderem minha paz.
Quero dormir.
Sonhar que ando pelos campos floridos de margaridas.
Acordar em paz na luminosidade da manhã.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Desengano
Não sei o que há, o que houve, o que não haverá.
Cigana matreira, sabotou o coração de uma mulher
que esperou pelo amor doce do amado desconhecido...
Um nome, um desejo, um desencontro infeliz, impedimento passível de perdão que não veio.
Não houve a entrega, o tocar de corpos, olhos nos olhos cheios de desejo.
Pobre cigana... sua infabilidade foi desprezada pela ignorância infantil que assolou a alma.
A solidão é mascarada pela amizade que há no encontro de dois seres desamados, duas almas perdidas no barulho da chuva, no vento que assobia pela escuridão da noite.
Não haverá passeio pela madrugada, sorvete em dia de sol, nem café em noites frias.
Sei o que há: mágoa que entontece o coração do viajante perdido em noites insones,
no viajar noturno, dor da ferida provocada pela escuridão da estupidez de alguém que teve medo de amar.
Para N.H.
Cigana matreira, sabotou o coração de uma mulher
que esperou pelo amor doce do amado desconhecido...
Um nome, um desejo, um desencontro infeliz, impedimento passível de perdão que não veio.
Não houve a entrega, o tocar de corpos, olhos nos olhos cheios de desejo.
Pobre cigana... sua infabilidade foi desprezada pela ignorância infantil que assolou a alma.
A solidão é mascarada pela amizade que há no encontro de dois seres desamados, duas almas perdidas no barulho da chuva, no vento que assobia pela escuridão da noite.
Não haverá passeio pela madrugada, sorvete em dia de sol, nem café em noites frias.
Sei o que há: mágoa que entontece o coração do viajante perdido em noites insones,
no viajar noturno, dor da ferida provocada pela escuridão da estupidez de alguém que teve medo de amar.
Para N.H.
PAZ
Tenho o coração confuso:sentimentos matreiros a aprisionarem minha alma no vazio.
Pensamentos se perdem na escuridão e me enovelo em teias bem traçadas pelas aranhas do mal.
Sinto-me só. E me engano nas buscas obscuras que atropelam o viver tranquilo da vida de ontem.
Mas a luz noturna é neon: e de manhã, abraço o sol mesmo que soberbo entre nuvens chuvosas.
Apesar da chuva medicamentosa, caio na real e me despeço aliviada da tontura causada pelo veneno destilado devagar pela alma que se faz doce.
A liberdade me abraça e sou acariciada pela paz.
A leveza da alma torna-se presente. Volto a ser feliz.
Pensamentos se perdem na escuridão e me enovelo em teias bem traçadas pelas aranhas do mal.
Sinto-me só. E me engano nas buscas obscuras que atropelam o viver tranquilo da vida de ontem.
Mas a luz noturna é neon: e de manhã, abraço o sol mesmo que soberbo entre nuvens chuvosas.
Apesar da chuva medicamentosa, caio na real e me despeço aliviada da tontura causada pelo veneno destilado devagar pela alma que se faz doce.
A liberdade me abraça e sou acariciada pela paz.
A leveza da alma torna-se presente. Volto a ser feliz.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Paz
A calma escalpela aflições antes vividas,
medidas em alqueires pela dor e a amargura de uma vida vã.
Sua voz soa mais doce, suave em seu tom grave,
voz que enche a casa de ternura e o sorriso matreiro
de uma criança crescida machucada pela dor.
Não sinto mais medo: a calmaria é saboreada com morangos vermelhos,
carnudos, fazendo do meu amor a doçura inebriante do mel.
Nada mais terroriza a esperança de uma vida calma,
iluminada pelo sol que abraça o desejo de ternura que salta aos olhos
de um homem despido de sua mágoa.
Meu amor está livre e sua alma viaja pelo céu como um balão colorido
levando em seu interior o branco da paz.
A liberdade não viaja por trilhos invisíveis.
Vem de tardinha para acalmar o sono
a permitir o repouso justo de quem amou com loucura.
Loucura que levou ao inferno o coração amante.
Hoje, paz!
Para Paulo Couto.
medidas em alqueires pela dor e a amargura de uma vida vã.
Sua voz soa mais doce, suave em seu tom grave,
voz que enche a casa de ternura e o sorriso matreiro
de uma criança crescida machucada pela dor.
Não sinto mais medo: a calmaria é saboreada com morangos vermelhos,
carnudos, fazendo do meu amor a doçura inebriante do mel.
Nada mais terroriza a esperança de uma vida calma,
iluminada pelo sol que abraça o desejo de ternura que salta aos olhos
de um homem despido de sua mágoa.
Meu amor está livre e sua alma viaja pelo céu como um balão colorido
levando em seu interior o branco da paz.
A liberdade não viaja por trilhos invisíveis.
Vem de tardinha para acalmar o sono
a permitir o repouso justo de quem amou com loucura.
Loucura que levou ao inferno o coração amante.
Hoje, paz!
Para Paulo Couto.
Inércia
Que fazer diante do medo que assola a vida,
vida antes tão calma apesar da solidão da alma?
Vida, vida, a brincar com a mulher que se deixa envolver pelo olhar penetrante
De alguém que mete medo com argumentos diretos e penetrantes.
Me vejo sem saída.
Sequer busco na fé soluções por me sentir acoada.
Estou vazia de luz e a escuridão preenche o que seria apenas vazio.
Vazio macio a esperar todo dia pela dor dilacerante do medo.
Medo que derruba ações e me deixa inerte.
Escura.
Escura pela negritude de ações que levam à vingança.
Vingança que foge aos desejos de uma alma pequena,
Mas iluminada pelo brilho da estrelas,
pela claridade do sol,
pelo temperamento melancólico de uma mulher que se sente viva
Ao passear pelas águas frias de Três Marias.
vida antes tão calma apesar da solidão da alma?
Vida, vida, a brincar com a mulher que se deixa envolver pelo olhar penetrante
De alguém que mete medo com argumentos diretos e penetrantes.
Me vejo sem saída.
Sequer busco na fé soluções por me sentir acoada.
Estou vazia de luz e a escuridão preenche o que seria apenas vazio.
Vazio macio a esperar todo dia pela dor dilacerante do medo.
Medo que derruba ações e me deixa inerte.
Escura.
Escura pela negritude de ações que levam à vingança.
Vingança que foge aos desejos de uma alma pequena,
Mas iluminada pelo brilho da estrelas,
pela claridade do sol,
pelo temperamento melancólico de uma mulher que se sente viva
Ao passear pelas águas frias de Três Marias.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Obssessão
Minha alma tem sido obcecada por pressões inexplicáveis.
Sinto o sangue correr ligeiro em minhas veias e o medo apossar-se de mim
Não sei me defender da maldade que acena em minha vida e toda minha calma se esvai.
Tenho medo.
Medo. Medo.
E meu corpo se estremece ante a escuridão do nada.
Sinto o sangue correr ligeiro em minhas veias e o medo apossar-se de mim
Não sei me defender da maldade que acena em minha vida e toda minha calma se esvai.
Tenho medo.
Medo. Medo.
E meu corpo se estremece ante a escuridão do nada.
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