sábado, 26 de fevereiro de 2011

Inércia

Que fazer diante do medo que assola a vida,
vida antes tão calma apesar da solidão da alma?
Vida, vida, a brincar com a mulher que se deixa envolver pelo olhar penetrante
De alguém que mete medo com argumentos diretos e penetrantes.
Me vejo sem saída.
Sequer busco na fé soluções por me sentir acoada.
Estou vazia de luz e a escuridão preenche o que seria apenas vazio.
Vazio macio a esperar todo dia pela dor dilacerante do medo.
Medo que derruba ações e me deixa inerte.
Escura.
Escura pela negritude de ações que levam à vingança.
Vingança que foge aos desejos de uma alma pequena,
Mas iluminada pelo brilho da estrelas,
pela claridade do sol,
pelo temperamento melancólico de uma mulher que se sente viva
Ao passear pelas águas frias de Três Marias.

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