sexta-feira, 12 de julho de 2013

POMBA VIDA

Alguém hoje, sem mais nem menos, me lembrou que sou do século passado.
Em princípio, me assustei e me senti velha, sentimento contrário a  minha crença na eternidade.
Tempo... quem determinou a contagem dos meses, dias, anos, minutos, segundos?
O homem...
Ser humano vazio de eternidade, oco de vida, alma pesada de minudências...
Não sou do século passado! Drumonndianamente sou eterna!
O tempo, para mim, é uma questão  de sentimento.
Me olho no espelho e me vejo mulher bonita, verdade comprovada pela fotografia e pelo azul claro da alma, pelo verde morno das águas do mar.
Sou menina-mulher levada, que se atrai pelo homem bonito de alma, mesmo que a idade seja determinada pelo cronômetro.
Sou eterna! definitivamente, sou fagulha da eternidade que escapole do olhar faceiro da mulher.
Pomba gira? pomba vida com a pele enfeitada por flores tatuadas pra sempre na pele macia do corpo
que um dia voará após o rompimento do casulo obscuro da ignorância.
Tempo, tempo, tempo... gira mundo ao seu redor, gira minutos em sua eternidade, gira vida na clarividência do mundo.


 

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