quinta-feira, 5 de julho de 2012
ATRIBULAÇÕES
Ando assim, vazia de esperanças...
Nada sacoleja meu peito de novos momentos, novas palavras de vida, de amor...
Tudo são sombras de acontecimentos que já plugaram minha vida um dia!
Ando desvairada entre fantasias e mentiras matreiras de alguém que brincou com
sentimentos vadios, a confabularem esperanças, a esperar ipês a florir.
Girassóis de mentira, acumulam poeira ante um sonho de uma corrida pelos campos
de flores reais. Não é necessário perfume...
A beleza do campo amarelo esconde lágrimas que borrifam de água sagrada os girassóis
que enfeitam um coração triste.
Não rejeito ao amor. Apenas não sinto mais o tremor das pernas diante brilhos de
olhares que não existem mais.
Terei novo ninho onde possa retornar ao meu sonho de Babette!
E a delícia de alimentos sagrados, trarão de novo a calmaria para a minha vida.
Não mais terremotos, maremotos de alma: isto vai passar.
Sou só no universo da humanidade.
E devagarinho, plantarei gerânios imaginários nas janelas de uma casa que não existe.
De flor em flor despetalo atribulações que sangram o coração.
Tudo em nada: menos a dor da solidão!
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