segunda-feira, 13 de outubro de 2014

FANTASIA



Não tenho amor platônico.
Engano meu  e de desejos furados por um planejamento errôneo.

Tenho um amor bonito, cujo nome é Baruch!
Baruchear sonhos, desejos, carne viva entre toques. amaciar de peles,
entre tapas doces e fluir de beijos molhados e mornos.

Nada foi em vão.
Momentos são iguais aqueles em que vivemos sós, no quadrado da noite, entre vinhos e cervejas:
A aguardente descia devagarinho entre abraços dados no calor da noite e no brilhar das estrelas.


Não sou dedo duro, Baruch! Sou alguém que não suporta mais a solidão a dois, a penúria da
despedida no vazio...

]Não se zangue, Baruchinho! O coração hoje trincou de solidão.
E seu abraço registrado numa tela no quarto, adormece a solidão que machuca a alma.

Perdão se fui audaz.
Mas a coragem vem daqueles que amam
e registram sua dor entre parágrafos, sílabas e monossílabos,
tão terríveis como a dor que sinto agora.

Que se diga a verdade no escurão da noite!


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