Fiz das tripas o coração pra negar, renegar, absorver, sapatear por cima de sentimentos que imaginava esquecidos, sepultados, avariados pela vida, maldita bandida...
Não houve jeito: sapateei corações, tive minh'alma pisoteada, amargurada, apesar de momentos felizes.
Redondilhas falseadas, brincadeiras insubordinadas , tentativas vãs de apagar uma história de amor real.
Nesse descalabro, me fiz cigana, olhos fixos e pele agarrada ao prazer do sangue, da carne, da ilusão.
Não faz mal...
A vida é feita de histórias, como uma colcha de retalhos que forma um mosaico de vida...
Retalhos por retalhos, o imaginário vigilante, atento, solta risadas a cada tombo que estatela você ao chão.
E machucada, esfolada, arrepiada pela dor que dilacera, me levanto.
Não importa a dor, o sangue a gotejar pelos poros, o sujo do asfalto a lambuzar meu rosto, olhares intrusos a avaliarem o ser ignoto.
Sou cigana de alma e tenho as mãos calejadas pela dor e delícia de ser o que sou.
Uma guria perdida pela idade que não tenho, uma realidade perdida pela insensatez, uma alma levada fora dos padrões estabelecidos por regras totalmente fora da minha realidade.
Não nasci para a mesmice de padrões estabelecidos pela normalidade.
A loucura é meu lema, minha sensatez...
E minh'alma cigana desafia rótulos, preconceitos, palavras malsãs,no volteio das minhas saias e no barulho de meus balangandãs.
Arre, cigana... estende a mão e leia a sorte que me espera...
Não houve jeito: sapateei corações, tive minh'alma pisoteada, amargurada, apesar de momentos felizes.
Redondilhas falseadas, brincadeiras insubordinadas , tentativas vãs de apagar uma história de amor real.
Nesse descalabro, me fiz cigana, olhos fixos e pele agarrada ao prazer do sangue, da carne, da ilusão.
Não faz mal...
A vida é feita de histórias, como uma colcha de retalhos que forma um mosaico de vida...
Retalhos por retalhos, o imaginário vigilante, atento, solta risadas a cada tombo que estatela você ao chão.
E machucada, esfolada, arrepiada pela dor que dilacera, me levanto.
Não importa a dor, o sangue a gotejar pelos poros, o sujo do asfalto a lambuzar meu rosto, olhares intrusos a avaliarem o ser ignoto.
Sou cigana de alma e tenho as mãos calejadas pela dor e delícia de ser o que sou.
Uma guria perdida pela idade que não tenho, uma realidade perdida pela insensatez, uma alma levada fora dos padrões estabelecidos por regras totalmente fora da minha realidade.
Não nasci para a mesmice de padrões estabelecidos pela normalidade.
A loucura é meu lema, minha sensatez...
E minh'alma cigana desafia rótulos, preconceitos, palavras malsãs,no volteio das minhas saias e no barulho de meus balangandãs.
Arre, cigana... estende a mão e leia a sorte que me espera...
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