sábado, 14 de setembro de 2013

DELÍRIOS DE UMA SONHADORA

Uma vida presume-se em verdades, delírios e mentiras.
Assim é a alma do poeta: entre palavras, se expõe entre verdades, delírios e mentiras!
Somos fingidores: brincamos de faz de conta ao som da música e de máscaras bonitas, coloridas e falsas.
Falsas pelo sentimento fingidor da poeta que ousa sonhar, apesar de conhecer os caminhos da mentira!
Mentira pura, assim dizia a alma da criança boba, que descia morro no lombo do carneiro.
Mentira pura contada à mulher, que se desfaz em fantasias para viver um sonho sonhado e mentiroso.
Fantasias que tem validade vencida ao sabor da aguardente que se exala ao som da música audaciosa e mentirosa!
A luz do sol apaga tudo; derruba toda a história que voa, voa ao som dos acordes que levam ao mar.
Marinheiro, segura essa... o corpo dela não ofusca a luz do sol.
Parceiro de mentira... foge ao delírio que ofusca olhares e apaga filmagens mentirosas de uma vida que não significa nada.
Nada além de uma bobagem chamada delírio e sonho derretido ao calor do sol.

Nenhum comentário:

Postar um comentário