Todo poeta é um fingidor, já dizia Fernando Pessoa...
A partir de mim, que se diz poeta, sou uma fingidora de marca maior... Disse há pouco sobre prazer e desejo e me perco agora entre sentimentos obtusos.
Tudo isso por ser uma mulher que sente desejos e, como mãe/mulher, me derreto de tesão.
D'us não condena a mulher que se sente viva... Seu filho se fez homem e amou uma mulher!
Sou poeta e fingidora, sou bandida, solta na vida e sob medida para seu prazer.
As palavras ditas, já se foram com o vento. estou aqui, com saudades de tu, meu desejo; sua pele rósea, amorenada pelo sol da brasilidade.
Não se afugente antes que possamos sentir o calor da brasa que nos faz vivos, que nos faz mortais.
Venha, vinho tinto e derrame sobre mim o caldo da uva pisoteada em sua solidão. Estou aqui, meu ouro preto,; vem que te quero vivo... Que te quero torto, que te quero meu!