domingo, 25 de agosto de 2013

ALMA CIGANA

Dialogo sempre com o coração: de onde herdei essa alma cigana?
Essa menina sem juízo, que viravolteia pra lá e pra cá, entre a dor e a alegria e quase sempre entre o prazer e os prazeres?
Ah! como é bom ter a alma livre, vida livre e fazer tudo aquilo que sugere o coração...
De dia, me deixa louca... à noite me beija a boca...
Eta alma levada, que se inebria com a música, que delira com os livros, vibra com os amigos verdadeiros e dedilha o violino, com os dedos amantes ...
A alma cigana tem suas origens... Sou Silveira e a Silveirice pulsa em minhas veias, herança de meu pai, meu guru e meu vô Zé Gomes, início de tudo...
Cavalgo num cavalo alado pela vida, embriago de bons vinhos e cerveja gelada...
E a cada voo da alma cigana, viajo por lugares floridos, onde borboletas voam desapercebidas!
E entre borboletas tranquilas em seu voo colorido, encontro desejo ardente que alimenta a minha menina...
E a menina gargalha, sorri de leve, se entrega toda faceira nos braços de sua paixão.
Deuses mitológicos: será que andaram por aqui também? Acho que sim...
Pois do Olimpos fugiu o Apolo a me levitar entre abraços ardentes.
Em taças de cristal, Apolo e eu brindamos a paixão trazida pelas asas do cavalo alado, que com sua leveza trouxe do Monte Olimpos para saciar as sede dos amantes.
É isso... Minha alma é cigana! E que cigana bonita...


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