quinta-feira, 29 de agosto de 2013

CORAÇÕES CIGANOS

De sol a mi, de lá a ré, melodias se constroem num diálogo mavioso.
Almas ou corpos etéreos se encontram entre o dedilhar no teclado do computador.
Mistério? que segredo é esse que aproxima pessoas que nunca se viram, se tocaram, mas se conjugam no verbo "ciganear"?
A nota lá tocada pelo arco do violino traz a nota mi para perto do coração que também se diz cigano.
A nota sol retoca os sons, iluminando de prazer a eteriedade das almas que se conjugam no ensaio do prazer.
Um Ballet! Isso... um Ballet de palavras, pensamentos e jogos prematuros antes que amadureçam.
A cada fonema, um passo se desenha na dança da conquista...
O bailado sensual se insinua a partir de cada som de um violino cigano.
Quem toca? a cigana, com sua saia rodada manuseando o arco num eterno movimento de alegria.
Corações ciganos? Quem sabe jantarão o manjar dos deuses num par de deux  de um bolero?
Que Ravel nos inspire da vesperata ao amanhecer... Tim Tim...



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