quinta-feira, 10 de maio de 2012

MANOTAS DE UMA CANDIDATA A BORBAGATENSENSE

Sou Júlia Carolina da Cunha, candidata ferrenha a ser uma borbagatense, ou um membro dos "Ferreiros". Tenho a alma cigana e, procuro desesperadamente um pouso macio, onde meus sonhos interioranos se aquietem e deixem meu coração em paz! Trabalho há 25 anos em Contagem. Tenho até título de cidadã honorária... Mas esta honraria não me satisfaz: quero mais... andar entre as bananeiras do Borba e encontrar entre as ramas, uma bela abóbora pra fazer com quiabo e angu! Desde que me meti a borbagatense, muitas manotas cometi! Não sei por onde começar... Melhor pelo começo: todas as primosas se transformaram em minhas primas e me meti entre elas, como se houvesse participado de suas brincadeiras pelas ruelas do Borba! Haja cavalos para aguentar nossas proezas... Morros eram descidos e caras esfoladas pelo chão. Tias então, todas se tornaram minhas queridas, com suas histórias instigantes diante das fotografias postadas no "FaceBorba". De foto em foto, as histórias se formavam em minha cabeça e só não acreditei na visita do Papa João Paulo II ao Borba, porque sei do roteiro dele... O aeroporto estava desativado! O Borbagatense "apiava" no aeroporto de Carmésia... E o Papa não chegou até o Borba. Ficou por Carmésia mesmo. Roberto Glória é craque num photoshop e na curtição das pessoas! Nesta não caí... Mas caí numa supimpa... o encontro do Borba Grande com o Rio Santo Antonio... Gente! fiquei tão encantada, que não acordei que o Borba não tinha Rio, muito menos que se encontrava com o Santo Antonio, formando pororoca... Ah! Roberto! No nosso encontro beberemos várias por esta bobice... As tias, bem lindas no Rio de Janeiro, e eu, as situando no Borba! Ah! Júlia Carolina... sua bocuda... Mas não me importo! A Zepha e seus alunos não puseram uma escola abaixo? A Roleiflex do Roberto vai registrar nossas gargalhadas. E aposto que manotas surgirão. E cerveja com manotas se traduzem num fraldão que vou usar. Mas que sou Borbagatense "bocuda", eu sou! Dos Ferreiros, tenho o pó dos Ferros nas entranhas, que faço questão de deixá-los lá... Quem sabe um deles faz a planta arquitetônica do nosso Centro Cultural? Nós desejamos. E este desejo estrapola o lugarejo e vai parar lá nas Manáguas...

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