terça-feira, 7 de junho de 2011

Baruch

A alma desnuda chora pelo prazer perdido na madrugada.
Sentimentos de alegria se perdem através do adeus proclamado pelo cansaço.
O adeus não foi prudente. Aconteceu na rapidez de um raio que corta o céu num lampejo de tristeza. O belga sente falta das risadas e seu canto ajuda a esmorecer o dia. Mas vida continua colorida depois de gestos e carícias que iluminaram a ternura do bem querer.Ninguém rouba o que foi vivido.Palavras, gargalhadas, descobertas secretas, músicas e toques iluminados pelo desejo.Tapas e beijos deliciosos,risadas, a doçura do mel ainda perfuma os lençóis delicados. Tudo foi lindo e ainda será para quem trabalha com a memória. E a música diversa movimenta o corpo num vai e vem de prazer.Plagiando Clarice, vivi a felicidade clandestina.
Clandestinidade encontrada no Baruchinho, no "te dolo" adocicado pela surpresa badooquiriana. Nada acabou. Tudo está aqui na sublimidade do momento. Kokoro...

Um comentário:

  1. Da Cunha, você tem uma verve apocalíptica e me fascinei e seu texto é fodaço.

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