Caminho pela casa. O silêncio brinca entre a música e o gotejar da cerveja.
A lingua brinca de faz de conta com o saber e a ignorância dos descabidos.
É madrugada. O sono brinca de se esconder pela casa ao som de músicas doces que acariciam o espaço onde é o meu viver.
Nada sei. Tudo sinto ante o vazio da solidão.
Não me queixo. Clariceando, me enovelo no meu eu que se faz presente.
Pausa. Entre uma música e outra, silencio. Nada sei. Mas a sintonia penetra meu ser
e deixa branco o universo.
Tudo é luz. Luminosidade acompanhada de notas musicais que aconchegam o lugar.
E a luz se transforma em som.
Sons que fazem o saber do que houve, do que foi, do que será.
Som que extravia o sentimento em torno do prazer.
Musicalidade que chama o sono e aponta a claridade da manhã
.Manhãcedo. Luz que atrofia a solidão.Luz que atrofia o nada.
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