quarta-feira, 22 de abril de 2015

SOLITUDE DA MANHÃ



De mansinho saio da realidade que desenhei com ternura e me transformo numa pavoa bonita que se explode em cores e explode num tom colorido, multifacetado em alaridos  multicores.

Continuo livre. O soprar do vento e a doçura da cerveja saculejam a saia e me fazem cantarolar de alegria.


O tempo sopra a meu favor...
As surpresas da vida fofolecem a vida, que ,traiçoeira mostra um caminho equivocado contra a solidão.

Mas a ternura da manhã desperta o engano sombrio e ilumina a cor da alegria...

Tenho a felicidade saltitante, nem que seja por segundos alternados pela sombra da solidão!

Saltito em direção ao brilho do sol, à luz das estrelas, à insensatez do desejo que não morreu.

Estou aqui, vento bonito... Leva-me sem direção ao caminho sem marcas, sem passado, sem agonia!

E num abraço frenético, me deslancho no afeto que me aguarda  à insensatez do desejo que palpita em sete cores, o colorido do arco iris.

Estou aqui meu ébano bonito e carregado de cores.

Cores que colorem de vida o caminho da solidão.




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