terça-feira, 7 de abril de 2015

DIAS AZUIS



O coração vadio derrete-se de ternura.
O passado brinca de esconde esconde com as surpresas que acalentam o coração.
Surpresas antes desejadas concretizam-se na imensidão do ser.

Nada de fantasias sonhadas no vazio das noites maldormidas.
A realidade se configura com toda a beleza do jardim em flor que acalentou a solidão de quem acreditou na verdade que um dia chegaria no universo vivo de quem espera dias azuis.

Dias azuis, longe de fantasias algozes a saculejarem de medo o coração bobo, mas esperto ao separar o joio do trigo.

Joio a ser queimado na fogueira malsã de um breu esfumaçado de maledicências.

Trigo a desabrochar no campo dourado, irradiado pela luminosidade iridescente da luz solar.

Sonho meu,
Estou aqui. 

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