Tenho lido muitas mensagens sobre auto estima, pensamento positivo, fé.
Procuro entranhar as palavras em meu ser, engolir letra por letra para preencher o coração.
Tudo em vão. A angústia sufoca o peito como se fosse agarrado por um polvo.
Ando pela casa em desatino, silenciosa. Antes alegre, florida e rodeada de amigos.
Os filhos quase não aparecem e suas visitas são cheias de cerimônia: sentam-se no sofá, perguntam se tudo está bem; o que precisa, usa o computador ou toma um banho.
Também li numa mensagem que o computador não é lugar para desafogar tristezas e sim, para postar firulas.
Nunca deixo a tela em branco e não respeito o imbecil que gostaria de podar minhas dores, do espaço público.
Ora, converso como quero e do jeito que posso.
Ninguém me dirá o que devo fazer: o que devo sentir eu sei: amor, alegria, sorrisos e risadas escandalosas ou furtivas, prazer em trabalhar e no retorno deslizar uma cerveja bem gelada.
Meu cérebro encontra-se empacado, atolado em lamas, preso à tristezas que meu médico sabe muito bem explicar.
Não quero falar a esse respeito. Tenho a Janna que, com sua doçura , maciez do pelo e olhar carinhoso, "segura minha onda".
Sei que filhos são empréstimos temporários de Deus à nossa guarda. Preciso me resignar.
Em contrapartida, tenho vários amores: dos filhos, à sua maneira, de amigos, de irmãos, também à sua maneira, meu neto mais bonito do mundo, noras, filha que encontrei pelo caminho - como a amo- trabalho que enobrece minha alma e um amor especial que anda preenchendo o vazio da alma, também preenchendo o buraco formado pela minha cabeça que encontra-se oca.
Mas quero ter fé. E dançar, e dançar e dançar pelas praças, rodopiar pela sala brincando com Janna.
Jamais desistir da alegria, significado do meu nome.
Não me entrego! Há doenças que não são palpáveis: são invisíveis aos olhos e incompreensíveis a terceiros que , talvez a chamem de 'piti'.
Mas a fé, outra força em formato de nuvens e arco íris, há de bater à porta de meu coração.
E eu, esperançosa que sou, direi: Estou aqui!
Assim, sim: vou dançar um bolero, de rosto colado ao de meu amor e juro: nada interferirá em nossa felicidade.
Músicos: "a postos"! Afinem os intrumentos! E muito cuidado com os violinos, doçura de minh'alma!
Procuro entranhar as palavras em meu ser, engolir letra por letra para preencher o coração.
Tudo em vão. A angústia sufoca o peito como se fosse agarrado por um polvo.
Ando pela casa em desatino, silenciosa. Antes alegre, florida e rodeada de amigos.
Os filhos quase não aparecem e suas visitas são cheias de cerimônia: sentam-se no sofá, perguntam se tudo está bem; o que precisa, usa o computador ou toma um banho.
Também li numa mensagem que o computador não é lugar para desafogar tristezas e sim, para postar firulas.
Nunca deixo a tela em branco e não respeito o imbecil que gostaria de podar minhas dores, do espaço público.
Ora, converso como quero e do jeito que posso.
Ninguém me dirá o que devo fazer: o que devo sentir eu sei: amor, alegria, sorrisos e risadas escandalosas ou furtivas, prazer em trabalhar e no retorno deslizar uma cerveja bem gelada.
Meu cérebro encontra-se empacado, atolado em lamas, preso à tristezas que meu médico sabe muito bem explicar.
Não quero falar a esse respeito. Tenho a Janna que, com sua doçura , maciez do pelo e olhar carinhoso, "segura minha onda".
Sei que filhos são empréstimos temporários de Deus à nossa guarda. Preciso me resignar.
Em contrapartida, tenho vários amores: dos filhos, à sua maneira, de amigos, de irmãos, também à sua maneira, meu neto mais bonito do mundo, noras, filha que encontrei pelo caminho - como a amo- trabalho que enobrece minha alma e um amor especial que anda preenchendo o vazio da alma, também preenchendo o buraco formado pela minha cabeça que encontra-se oca.
Mas quero ter fé. E dançar, e dançar e dançar pelas praças, rodopiar pela sala brincando com Janna.
Jamais desistir da alegria, significado do meu nome.
Não me entrego! Há doenças que não são palpáveis: são invisíveis aos olhos e incompreensíveis a terceiros que , talvez a chamem de 'piti'.
Mas a fé, outra força em formato de nuvens e arco íris, há de bater à porta de meu coração.
E eu, esperançosa que sou, direi: Estou aqui!
Assim, sim: vou dançar um bolero, de rosto colado ao de meu amor e juro: nada interferirá em nossa felicidade.
Músicos: "a postos"! Afinem os intrumentos! E muito cuidado com os violinos, doçura de minh'alma!
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