O coração perde o peso de pecados cometidos e não cometidos diante da lucidez da alma.
Mimmo canta acompanhando a brisa que rola pela casa e o perfume de rosas brancas que acalantam seu coraçãozinho de pássaro companheiro, a responder pela voz que o chama de amor.
Tudo caminha para a normalidade, com sabor de paz, colorida de azul,
azul da cor do céu de abril.
Estou leve. Pressinto a claridade da alma, trabalhada com carinho por pessoas especiais, mentores sábios e caridosos, a perceberem a menina que se fez mulher diante
das correntezas do rio e pó cinzento de chaminés.
Vou atrás da brisa mansa, do marulhar das águas do rio, dos pés descalços entre pedras, capistranas e ipês amarelos.
Vou em busca da paz "de criança dormindo", do riso calmo, do cabelo sem papelotes e do vento que assopra da direção do rio. Levarei Mimmo comigo... E nos jardins do "portão" ele será solto e voará livre em direção ao infinito.
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