quinta-feira, 22 de novembro de 2012
AMORES ESCONDIDOS
A casa guarda segredos pelos quatro cantos. Tudo é névoa de mistérios de amores
que vão e vêm...
Mistérios que se justificam pelo silencio do bem querer.
Pessoas, aliás, trés pessoas se escondem brincando entre desejos em volta da mulher
que tem de criança seu sorriso e sua traquinagem de alguém sapeca, entre brincadeiras
que se transformam em verdade.
Segredos: algo que rodeia a casinha, deixando a luz brilhar em seu entorno e a
vizinhança curiosa... Que mulher é esta que atrai modalidades de sentimentos,
desejos e suspiros a terceiros, cheios de doçura?
Uma mulher que traz em si a delícia da poesia e a ternura do carinho como gratidão
à atenção que lhe é oferecida.
E a casa se desmancha em segredos.
Mistérios que deslumbram paredes e sufocam de curiosidades a vizinhança que se faz
morta.
Mas a mulher não se perde entre sussurros: seu amor tem dono.
Pode não ser o mais bonito. Muito menos o mais charmoso.
Mas é o mais delicado, aquele que lê sua alma e traduz em afeto anos de convivência.
O amor da mulher é o primeiro. É o garoto que se fez homem e transformou a vida da
moça em alegria, após as dores de uma vida vivida a cinco. Alás, seis: a presença do neto enriquece a existência da família,que se faz em harmonia depois da tempestade
que derrubou árvores e choveu granizos derrubando corações.
Corações que se recompuseram em carne que sangrou alegria, beijos e abraços e solidariedade macia do bem querer.
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