domingo, 30 de setembro de 2012
SAUDADES
O final de semana passa devagarinho.
O silencio faz parte da vida dos amores, mas os anjos tagarelam: como falam!
Planejam, cochicham, relembram traquinagens feitas à luz do dia...
Pedem calma: estaremos juntos novamente. E breve!
A saudade doída é passageira, e a lua cheia conspira a nosso favor: eis-me aqui!
Sou o habitat dos anjos e, em nossa casa, planejamos seu encontro, pois, já estamos
juntos.
A cada movimento dos anjos, um arrepio: arrepio de prazer, pois a segunda se aproxima.
Ela vem devagarinho, pé ante pé. E diz: - não se apoquente! Estarei de volta!
E entre volteios, a saudade dirá adeus.
Anjos batem palma: fada faz cócega em giacinto que se espanta de prazer.
Tudo é lua, lua cheia que abriga anjos do amor.
Anjos que se desgovernam diante da proximidade do sim.
Sim, sinal a reforçar o amor entre duas almas benditas, queridas e sapecas.
Almas traquinas a justificarem o encontro de dois seres.
Dois seres a amamentarem o mundo de ternura!
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